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O Nome de Deus - Lectio Divina Ex 3, 1-17

  • Foto do escritor: Alan Dionizio Carneiro
    Alan Dionizio Carneiro
  • 8 de dez. de 2016
  • 11 min de leitura

“E, estando Paulo no meio do Areópago, disse: Homens atenienses, em tudo vos vejo um tanto supersticiosos; Porque, passando eu e vendo os vossos santuários, achei também um altar em que estava escrito: AO DEUS DESCONHECIDO. Esse, pois, que vós honrais, não o conhecendo, é o que eu vos anuncio.”. (Atos 17, 22)



Contexto Geral: Um dos textos centrais do Antigo Testamento é a Revelação de Deus a Moisés. Com Abraão, Deus disse que faria uma grande nação que seria o seu povo. Após anos de escravidão do povo hebreu no Egito, tempo em que o povo havia arrefecido (diminuído) sua fé diante da perda de sua liberdade. Além disso, o Deus de Abraão parecia fraco diante dos deuses pagãos e ter esquecido seu povo. A partir desse chamado de Moisés, inicia Deus o percurso com seu povo: “Eu serei o seu Deus e nós seremos o Seu povo.” (Jr 30,22; Ex 6,7). Essa relação é grandiosamente aperfeiçoada, plenificada no Novo Testamento em Jesus.

A seguir, proponho reflexões para se fazer a Lectio Divina, sob a qual cada animador pode fazer seu próprio caminho de experiência (igual ou diverso) e compartilhar com o crismando.

 

Texto Bíblico (Ex 3, 1-17)

1.Moisés apascentava o rebanho de Jetro, seu sogro, sacerdote de Madiã. Um dia em que conduzira o rebanho para além do deserto, chegou até a montanha de Deus, Horeb. 2.O anjo do Senhor apareceu-lhe numa chama (que saía) do meio a uma sarça. Moisés olhava: a sarça ardia, mas não se consumia. 3.“Vou me aproximar, disse ele consigo, para contemplar esse extraordinário espetáculo, e saber porque a sarça não se consome.” 4.Vendo o Senhor que ele se aproximou para ver, chamou-o do meio da sarça: “Moisés, Moisés!”. “Eis-me aqui!”, respondeu ele. 5.E Deus: “Não te aproximes daqui. Tira as sandálias dos teus pés, porque o lugar em que te encontras é uma terra santa. 6.Eu sou, ajuntou ele, o Deus de teu pai, o Deus de Abraão, o Deus de Isaac e o Deus de Jacó”. Moisés escondeu o rosto, e não ousava olhar para Deus. 7.O Senhor disse: “Eu vi, eu vi a aflição de meu povo que está no Egito, e ouvi os seus clamores por causa de seus opressores. Sim, eu conheço seus sofrimentos. 8.E desci para livrá-lo da mão dos egípcios e para fazê-lo subir do Egito para uma terra fértil e espaçosa, uma terra que mana leite e mel, lá onde habitam os cananeus, os hiteus, os amorreus, os ferezeus, os heveus e os jebuseus. 9.Agora, eis que os clamores dos israelitas chegaram até mim, e vi a opressão que lhes fazem os egípcios. 10.Vai, eu te envio ao faraó para tirar do Egito os israelitas, meu povo”. 11.Moisés disse a Deus: “Quem sou eu para ir ter com o faraó e tirar do Egito os israelitas?” 12.“Eu estarei contigo, respondeu Deus; e eis aqui um sinal de que sou eu que te envio: quando tiveres tirado o povo do Egito, servireis a Deus sobre esta montanha”. 13.Moisés disse a Deus: “Quando eu for para junto dos israelitas e lhes disser que o Deus de seus pais me enviou a eles, que lhes responderei se me perguntarem qual é o seu nome?” 14.Deus respondeu a Moisés: “EU SOU AQUELE QUE SOU”. E ajuntou: “Eis como responderás aos israelitas: (Aquele que se chama) EU SOU envia-me junto de vós.” 15.Deus disse ainda a Moisés: “Assim falarás aos israelitas: É JAVÉ, o Deus de vossos pais, o Deus de Abraão, o Deus de Isaac e o Deus de Jacó, quem me envia junto de vós. Este é o meu nome para sempre, e é assim que me chamarão de geração em geração”. 16.“Vai, reúne os anciãos de Israel e dize-lhes: o Senhor, o Deus de vossos pais, o Deus de Abraão, de Isaac e de Jacó apareceu-me. E disse-me: eu vos visitei, e vi o que se vos faz no Egito, 17.e disse: tirar-vos-ei do Egito onde sois oprimidos, para fazer-vos subir para a terra dos cananeus, dos hiteus, dos amorreus, dos ferezeus, dos heveus e dos jebuseus, terra que mana leite e mel.

 

Lectio Divina: (Ex 3, 1-17)

1º Momento da Revelação: O Encontro e a Apresentação

Ex 3,1.Moisés apascentava o rebanho de Jetro, seu sogro, sacerdote de Madiã. Um dia em que conduzira o rebanho para além do deserto, chegou até a montanha de Deus, Horeb.

Lectio - Moisés se encontra num lugar privilegiado, reservado, que nos remete às alturas do céu, a montanha: próprio para o encontro com Deus. Moisés não está mais em sua casa ou em qualquer lugar. Está onde Deus habita.


2.O anjo do Senhor apareceu-lhe numa chama (que saía) do meio a uma sarça. Moisés olhava: a sarça ardia, mas não se consumia.

Lectio - Moisés se depara com um sinal anti-natural: uma planta que coberta pelas chamas não era consumida. Não atribui o fenômeno a algo divino, nem reconhece o anjo do Senhor. Perceba: Deus não é natureza.


3.“Vou me aproximar, disse ele consigo, para contemplar esse extraordinário espetáculo, e saber porque a sarça não se consome.”

Lectio - É esse sinal que chama a atenção de Moisés. Seu desejo de contemplar não é apenas de apreciar aquilo que lhe era belo, diferente ou inexplicável. Na contemplação de Moisés se insere o desejo por conhecer, saber como e porquê ocorria.


4.Vendo o Senhor que ele se aproximou para ver, chamou-o do meio da sarça: “Moisés, Moisés!”.

“Eis-me aqui!”, respondeu ele.

Lectio - O chamado é de iniciativa divina. É Deus quem o convoca de forma nominal, pessoal.

Como que ainda espantado, mas firme, Moisés responde ao chamado de Deus.


5.E Deus: “Não te aproximes daqui. Tira as sandálias dos teus pés, porque o lugar em que te encontras é uma terra santa.

Lectio - Uma advertência. Há uma distância entre Deus e os homens a qual os homens não podem suportar. (Por exemplo, deve-se manter distância do fogo, pois sem ela, o fogo pode machucar.). Essa distância exige respeito, cuidado, em relação ao poder de Deus. Mas a distância não quer dizer separação: não se deve, portanto, colocar obstáculos ou mais barreiras entre Deus e o homem: “tire as sandálias.”.


6.Eu sou, ajuntou ele, o Deus de teu pai, o Deus de Abraão, o Deus de Isaac e o Deus de Jacó”. Moisés escondeu o rosto, e não ousava olhar para Deus.


Lectio - Deus se revela primeiramente como o Deus que não era estranho ao povo. Era o Deus dos Pais, aquele que estava na origem do povo de Israel, junto a Abraão, Isaac e Jacó.

O temor de Moisés não é apenas por respeito, mas primeiramente por temer a Deus. Dizia-se que ninguém poderia ver Deus face a face e continuar vivo. (Cf.: Ex 33,20.23; Jz 6,22s;13.22).


7.O Senhor disse: “Eu vi, eu vi a aflição de meu povo que está no Egito, e ouvi os seus clamores por causa de seus opressores. Sim, eu conheço seus sofrimentos.


Lectio - Deus expõe que vem em auxílio de seu povo. Deus reconhece este povo como seu, isto é, com o qual tem uma relação de intimidade. E, portanto, não é alheio ao sofrimento de seu povo, antes sofre com ele e por ele. Deus não esqueceu seu povo só, abandonado em sua própria história.

Deus é, assim, um Deus próximo ao povo. Não é uma divindade para se fazer oferendas e sacrifícios. Ele é um Deus que convive conosco.


Meditação: Este texto é resposta às angústias em momentos de sofrimento nos quais Deus parece distante e indiferente. É uma resposta a pergunta do salmista: “Sl 21, 2. Meu Deus, meu Deus, por que me abandonastes? E permaneceis longe de minhas súplicas e de meus gemidos? 3. Meu Deus, clamo de dia e não me respondeis; imploro de noite e não me atendeis.”.


8.E desci para livrá-lo da mão dos egípcios e para fazê-lo subir do Egito para uma terra fértil e espaçosa, uma terra que mana leite e mel, lá onde habitam os cananeus, os hiteus, os amorreus, os ferezeus, os heveus e os jebuseus.


Lectio - Ao revelar sua promessa, o Deus dos antepassados mostra que não é o Deus do passado. É o Deus da esperança. Esperança aqui em sentido duplo: 1. O Deus da espera, o esperado; 2. O Deus da Boa Nova, da boa notícia, que anuncia novos tempos.

No texto, então, Deus situa onde fica esta terra da prosperidade (jorra leite e mel), fazendo menção a Canaã, um paraíso perdido. Deus quer retomar esta unidade primeira.

Observe-se que a terra não será privilégio exclusivo dos hebreus.


9.Agora, eis que os clamores dos israelitas chegaram até mim, e vi a opressão que lhes fazem os egípcios.

Lectio - Deus afirma a injustiça apenas por base em quem sofre-a, mas por quem a pratica. Ouvir o clamor do povo é mais do que atender um pedido, é acima de tudo, atitude dAquele que se indigna, que se revolta com a ação praticada.


10.Vai, eu te envio ao faraó para tirar do Egito os israelitas, meu povo”.

Lectio - Deus, então, escolhe Moisés, o tira do meio do povo, para servir ao povo como instrumento de Deus de libertação (missão).


Meditação: Este chamado lembra também a tantos sacerdotes: são tirados do meio do povo de Deus para servir ao povo de Deus na Igreja e ser instrumento da Salvação.


11.Moisés disse a Deus: “Quem sou eu para ir ter com o faraó e tirar do Egito os israelitas?”


Lectio - Moisés tem ciência de sua pequenez diante do mundo e da grandiosa tarefa que lhe é determinada.


Meditação: Quem pode alguma coisa? Libertar-se ou ajudar alguém a se libertar sem a ajuda de Deus?

12.“Eu estarei contigo, respondeu Deus; e eis aqui um sinal de que sou eu que te envio: quando tiveres tirado o povo do Egito, servireis a Deus sobre esta montanha”.


Lectio - Deus, então, se coloca como presente nessa história. Deus mais do que conduzir Moisés, estará ao lado dele em suas ações. O sinal aqui colocado é particular para Moisés. Mas a pergunta dele também fora pessoal: “quem sou eu”.

 

2º Momento da Revelação: O Nome.


13.Moisés disse a Deus: “Quando eu for para junto dos israelitas e lhes disser que o Deus de seus pais me enviou a eles, que lhes responderei se me perguntarem qual é o seu nome?”


Lectio - A colocação astuta de Moisés dá início a outro passo no diálogo da Revelação de Deus: o nome de Deus.

Num mundo de tantos deuses pagãos, como reconhecer o Deus verdadeiro? Um nome de um deus trazia e devia trazer consigo o conhecimento de sua onipotência, pelo menos é o que se espera. Vejamos as estórias de super-heróis: Super-homem, Homem de Ferro, Incrível Hulk, Quarteto Fantástico e tantos outros.

Afirmar um nome de Deus seria possível defini-Lo, conhecê-Lo, dizer suas características, enfim, limitá-Lo ao nosso entendimento. Afinal, dizer o nome de Deus não significaria afirmar quem é Deus?


14.Deus respondeu a Moisés: “EU SOU AQUELE QUE SOU”. E ajuntou: “Eis como responderás aos israelitas: (Aquele que se chama) EU SOU envia-me junto de vós.”

Lectio - Uma tradução mais apropriada sugere-se: “Eu sou aquele que ‘é’.

Em sua resposta, ao dizer seu nome, Deus aparentemente nada diz de si.

1ª Lição. O nome de Deus não significa entendê-Lo. Deus é maior que nossos pensamentos. O nome de Deus nos direciona mais para o desconhecido (ilimitado) do que para o conhecido: Deus revela seu nome, mas transforma seu nome em sinônimo de Mistério.

2ª Lição. Enquanto conceito, Deus basta a si mesmo, ou seja, Deus=Deus, não há a que se referir perfeitamente além disso, qualquer tentativa será precária. Por isso, para Deus, seu nome, na expressão “Eu sou aquele que sou” é também uma recusa a resposta fechada.

 

3º Momento da Revelação: Do nome ao Deus Conosco.


15.Deus disse ainda a Moisés: “Assim falarás aos israelitas: É JAVÉ, o Deus de vossos pais, o Deus de Abraão, o Deus de Isaac e o Deus de Jacó, quem me envia junto de vós. Este é o meu nome para sempre, e é assim que me chamarão de geração em geração”.


Lectio - A expressão “vossos pais” direciona a relação não mais para o passado. Aquele que “é” (nome divino) também não é aquilo que “virá-a-ser”. Diante de todas as coisas passageiras na nossa história, inclusive deuses antigos, acima de tudo, Deus “é”, para sempre.

Deus é aquele que está presente.

Presente onde? A pergunta está errada. Ele não se identifica pelo lugar, mas pela relação com a pessoa. É o Deus de Abraão, Isaac e Jacó (pessoas).


3ª Lição. Deus é presente, é conosco!

4ª. Lição. Deus não é apenas deus, é “nosso” Deus, Deus de nossos pais. É Deus de todo ser humano.


“Ele não está em algum lugar, antes pode ser encontrado onde estiver o ser humano e onde o ser humano se deixar encontrar por Ele.” (Papa Bento XVI. Introdução ao cristianismo).

Cf.: Is 40, 6-8; 41,4;44,6;48,12.


Observação.: Javé (que colocado em letras latinas fica, YHWH, cuja pronúncia conduz ao português, Javé). Estas letras juntas são uma derivação da palavra “ser”. Assim, a palavra é a mesma no versículo anterior.


Meditação: Quantos deuses passageiros já tivemos em nossa vida, em algum momento? Alguns até que por vezes nos afastaram de Deus e de seus ensinamentos. Ex.: Novelas, vícios, tudo que fizemos com que tivesse o poder de tirar nossa liberdade. O engraçado é que quando por algum problema nos demos conta de que precisávamos de Deus, Ele, de algum modo, sempre está lá, conosco, cuidando particularmente de nós.

 

4º Momento da Revelação: Deus da Esperança.

(ver versículo 8)


16.“Vai, reúne os anciãos de Israel e dize-lhes: o Senhor, o Deus de vossos pais, o Deus de Abraão, de Isaac e de Jacó apareceu-me. E disse-me: eu vos visitei, e vi o que se vos faz no Egito,

17.e disse: tirar-vos-ei do Egito onde sois oprimidos, para fazer-vos subir para a terra dos cananeus, dos hiteus, dos amorreus, dos ferezeus, dos heveus e dos jebuseus, terra que mana leite e mel.


Lectio - Resta ainda um terceiro sentido aqui para Esperança. Deus é aquele que aponta para o futuro [no texto, a libertação do povo] que é o objetivo de sua história, para o seu sentido e a sua meta definitivos; Ele é visto como o Deus da esperança num futuro cujo rumo é irreversível. Sua esperança é a certeza de que nada muda os planos de Deus para os seus.

 

RESUMO

Deus com Moisés passou a ser o nosso Deus. É nosso! Temos com ele uma relação pessoal. E nós, somos o seu Povo. Seu nome não é um conceito, é uma forma de nos relacionarmos com ele, de invocá-Lo, apontá-Lo, de buscá-Lo. Mas o nome de Deus guarda muita distância ainda para nós, homens.

 

Meditação e Anúncio Querigmático


“6. Manifestei [Jesus] o Teu nome [Deus] aos homens que do mundo me deste. Eram teus e deste-mos e guardaram a tua palavra. 26. Manifestei-lhes o Teu nome, e ainda hei de Lho manifestar, para que o amor com que me amaste esteja neles, e eu neles.” (Cf.: Jo 17, 6.11.12.26).


Jesus é aquele que revela o nome de Deus, isto é, permite que Ele seja conhecido plenamente. Podemos chamar a Deus pelo nome, graças a Jesus, pois não há mais distância entre Deus e os homens: Deus se fez carne e habitou entre nós (Cf. Jo 1,14). Deus, então, faz parte da nossa existência, é como um de nós, é definitivamente e de modo infinito, conosco. Deus, A Palavra, é uma pessoa. (Nenhuma outra religião, a não ser o cristianismo fez esta aproximação tão perfeita entre deus e o homem. Assim, o cristianismo assimila o judaísmo e o supera, vai além.).


Temos em Jesus um caminho perfeito, possível e acessível, para conhecer a Deus.


Diante de tudo isto, como cristãos, será que nos dedicamos a conhecer a Deus através da vida e pessoa de Jesus?

Já fizemos a experiência de se deixar encontrar por Jesus, abrir nosso coração a Ele?


Toda a vida do cristão consiste numa busca incessante, desde o AT até o NT, de procurar a face de Deus. “Minh’ alma tem sede de Deus” (Sl 41,2-3). Dizia St. Agostinho, “Nosso coração está inquieto até que repouse em Deus”.


Se já conhecemos a Deus, é porque Ele fez e faz parte de nossa história de vida. Em Jesus, nossa história pessoal também se torna história da Salvação. Somos, então, capazes de anunciar suas maravilhas para que outros o conheçam?

 

ORAÇÃO


Precioso Deus, vós que pelo amor presente em tua Palavra deste vida e santidade ao mundo. Que por Moisés nos ensinastes que Tu estás sempre conosco. Que pela força da Palavra muda nossa história e resgata nosso coração, fazei que pelo Espírito Santo possamos nos manter sempre firmes na oração, na coragem de anunciar e mais próximos ao Caminho que é Jesus. Não permitas que esqueçamos jamais as palavras do apóstolo:


“[...] se com tua boca confessares que Jesus é o Senhor, e se em teu coração creres que Deus o ressuscitou dentre os mortos, serás salvo. 10. É crendo de coração que se obtém a justiça, e é professando com palavras que se chega à salvação. 11. A Escritura diz: Todo o que nele crer não será confundido (Is 28,16). 12. Pois não há distinção entre judeu e grego, porque todos têm um mesmo Senhor, rico para com todos os que o invocam, 13. porque todo aquele que invocar o nome do Senhor será salvo (Jl 3,5). 14. Porém, como invocarão Aquele em quem não têm fé? E como crerão nAquele de quem não ouviram falar? E como ouvirão falar, se não houver quem pregue? 15. E como pregarão, se não forem enviados, como está escrito: Quão formosos são os pés daqueles que anunciam as boas novas (Is 52,7)?”. (Rm 10, 9-15).

Esta é a certeza que vos pedimos.

Amém.


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Catequista leigo católico

© 2016 por Alan Dionizio. Orgulhosamente criado com Wix.com

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